Está instalada a discórdia sobre os Santos Populares deste verão na capital. Para já, e a não ser que haja um volte-face, só uma coisa é certa: em Lisboa a ordem é para vetar arraiais — nem sequer haverá parques de diversões como acontecerá no Porto. Presidente da República diz o que pensa sobre festejos na sexta-feira, quando regressar a Portugal, mas já deixou um um aviso sobre “grandes aglomerações”.
Esta terça-feira, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa e recandidato à autarquia pelo PS, Fernando Medina, anunciou: “Infelizmente, este ano não vamos poder ter as comemorações do Santo António com arraiais, dada a situação em que vivemos. É a decisão sensata, é a decisão avisada nesta fase da pandemia em que são precisos ainda cuidados, são precisos alertas”.
Uma decisão que pode ter ido além daquilo que as próprias autoridades de saúde defendem — pelo menos a Direção-Geral de Saúde. Isto, porque horas depois, a diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, abria a porta a que alguns festejos pudessem realizar-se. Questionada pelos jornalistas sobre os Santos Populares, que no Porto juntarão pessoas em pelo menos três locais da cidade (com restrições), Graça Freitas apontou que “tudo pode ser feito desde que haja contenção”, ainda que tenha alertado também que “não podemos morrer na praia” e deixar a pandemia descontrolar-se. Mas vincou:
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