A Galp prevê investir em média entre 800 e 1.000 milhões de euros por ano até 2025, o que representa uma redução de cerca de 20% face ao plano anterior, anunciou esta quarta-feira a petrolífera.

Na atualização estratégica comunicada esta quarta-feira ao mercado, a Galp indica que o “upstream” (exploração de petróleo e de gás) representa cerca de 40% do investimento líquido previsto do grupo, incorporando maioritariamente projetos já sancionados, incluindo o Bacalhau I, no pré-sal brasileiro, Bacia de Santos.

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O investimento líquido médio de 800 e 1.000 milhões de euros por ano durante 2021-25, representa uma redução de cerca 20% em comparação com o plano anterior, com a previsão para 2021 mantida em entre 500 a 700 milhões de euros, informou a patrolífera liderada por Andy Brown.

Galp quer alocar 30% do investimento até 2025 às energias renováveis

A Galp informou também que as energias renováveis devem representar cerca de 30% do investimento líquido do grupo nos próximos cinco anos, com o objetivo de atingir uma capacidade de geração em operação superior a 4 GW até 2025.

Na atualização do plano estratégico comunicado esta quarta-feira ao mercado, a petrolífera liderada por Andy Brown refere que as renováveis deverão representar cerca de 30% do investimento líquido do grupo, “refletindo as necessidades de capital próprio líquido para o desenvolvimento e expansão do portefólio”.

O objetivo da petrolífera é atingir “uma capacidade bruta de geração de energia renovável em operação superior a 4 GW [gigawatts] até 2025 e cerca de 12 GW até 2030, dos quais a Galp espera manter uma participação de cerca 50%”, lê-se no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

No dia em que apresenta a estratégia para os próximos cinco anos a analistas a investidores, a Galp explica que “este crescimento renovável está assente num modelo de negócios dinâmico e flexível para equilibrar risco e retornos, de acordo com diferentes tecnologias e geografias”.

“A Galp manterá uma estrutura de capital alavancada, um modelo de parcerias e de rotação de ativos para suportar a criação de valor”, indica a empresa que espera que o negócio das renováveis tenha ‘free cash flow’ positivo antes de 2030″.