Depois de mais de um ano e meio em liberdade, António Joaquim, o funcionário judicial condenado, primeiro pela Relação de Lisboa e depois pelo Supremo, a 25 anos de prisão pelo homicídio do triatleta Luís Grilo, vai voltar à prisão.

A notícia está a ser avançada pelo Correio da Manhã, que teve acesso ao acórdão de 33 páginas em que os juízes do Tribunal Constitucional rejeitam o recurso interposto pela defesa do amante de Rosa Grilo. Enviado para o Supremo na segunda-feira, o acórdão deverá ser entregue ainda esta sexta-feira e em mãos no Tribunal de Loures, para que o mandado de detenção seja rapidamente emitido e António Joaquim regresse à cadeia, para cumprir a pena a que foi condenado — faltam quase 24 anos.

Caso Rosa Grilo. Relação recusa aplicar prisão preventiva a António Joaquim

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De acordo com o jornal, a partir de segunda-feira António Joaquim poderá receber a ordem para regressar à prisão, sendo que o seu advogado, Ricardo Serrano Vieira, já garantiu que o funcionário judicial não só não tenciona furtar-se à justiça como até faz planos de se entregar antes mesmo da emissão do mandado.

Dado o seu percurso como funcionário judicial, António Joaquim quer cumprir pena no Estabelecimento Prisional de Évora, destinado a reclusos que exerceram funções em forças ou serviços de segurança.

Esta terça-feira a defesa de António Joaquim anunciou que vai apresentar ao Supremo Tribunal de Justiça um recurso extraordinário de revisão da sentença, com base em declarações entretanto feitas por Rosa Grilo ao consultor forense João de Sousa, membro da sua equipa de defesa, a assumir ter sido ela a matar o marido, com a arma do amante.