Numa altura em que o certificado digital Covid da União Europeia (UE) é cada vez mais utilizado em Portugal, está a crescer a oferta e o número de pessoas que utilizam certificados de vacinação falsificados ou testes negativos falsos. A PSP já identificou cerca de uma dezena de casos e já fez uma detenção, noticia esta sexta-feira o JN.

Por 25 dólares (cerca de 21 euros), existem sites na internet em que é possível comprar um relatório que dá conta da realização de um teste negativo, revela a empresa Checkpoint ao jornal, que também assinala que o preço de certificados falsos de vacinação pode chegar aos 250 dólares (212 euros). Segundo a mesma fonte, a oferta cresceu 500% entre março e maio, tendo “aumentando drasticamente”. 

Um homem de 31 anos acabou mesmo por ser detido no aeroporto de Lisboa a 9 de julho por ter mostrado um certificado com teste PCR falso. A PSP foi chamada a intervir e apurou, junto do laboratório em que o despiste tinha sido supostamente realizado, que não passava de uma falsificação. “Nos casos em que apuramos que se trata de um atestado não genuíno, a pessoa que o apresentou como genuíno é imediatamente detida”, sinaliza fonte da polícia ao JN.

Fonte da Unilabs, um laboratório que realiza testes à Covid-19, avançou ao jornal que tem conhecimento da utilização de testes falsos e que esses casos são reportados às autoridades de saúde, que depois ficam  investigam a situação. Apesar de só ter conhecimento de “três ou quatro casos”, o laboratório adianta que pede imediatamente para desativar os sites na internet que vendam despistes falsificados em seu nome.

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