Os negócios no comércio a retalho passaram de um aumento homólogo de 16% em maio, para 7,8% em junho, prejudicados pelas oscilações dos meses do início da pandemia, em 2020, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).
“Estes resultados continuam a ser influenciados por um efeito base, dado que a comparação incide em meses afetados pela pandemia, tendo-se verificado em junho de 2020 uma diminuição homóloga de 4,5%”, explica o instituto. A evolução do índice agregado resultou em crescimentos homólogos de 10,3% (31,4% em maio) no agrupamento de produtos não alimentares e de 4,8% (0,6% no mês anterior) no de produtos alimentares.
INE apresenta esta quarta-feira os primeiros resultados do Censos 2021
Os índices de emprego, remunerações e horas trabalhadas apresentaram em junho taxas de variação homóloga de 1,3%, 6,8% e 11,2%, respetivamente (subidas de 1,4%, 8,0% e 24,2% em maio, pela mesma ordem). A variação mensal do índice agregado representou uma descida de 1,5%, contra um aumento de 3,7% em maio, com os agrupamentos de alimentares e não alimentares a passarem de, respetivamente, variações de -1,6% e 8,3% em maio, para -2,5% e -0,8% em junho.
Em termos nominais, o índice agregado passou de um aumento homólogo de 19,0% em maio para um crescimento de 10,7% em junho. No segundo trimestre de 2021, as estatísticas mostram que as vendas no comércio a retalho cresceram 16,8% em termos homólogos (decréscimo de 7,7% no primeiro trimestre) e 8,1% em cadeia. Comparando com o segundo trimestre de 2019, antes da pandemia, o INE conclui que as vendas do segundo trimestre de 2021 cresceram 2,2%.