Maria Martins, a última participante portuguesa em Tóquio 2020, terminou o omnium feminino no sétimo lugar e conquistou mais um diploma olímpico. A ciclista de 22 anos, que nunca tinha estado nos Jogos Olímpicos e que até tinha apostado em Paris 2024 para conseguir o primeiro apuramento, teve uma prestação muito positiva e acabou por surpreender a concorrência.

Maria, ou “Tata”, como é conhecida no meio desportivo, foi a primeira representante que Portugal alguma vez teve no ciclismo de pista. O omnium feminino conta com quatro etapas separadas por pouco mais de 45 minutos entre elas: a prova de scratch, a prova de tempo, a prova de eliminação e a prova por pontos.

A ciclista portuguesa arrancou bem, alcançando desde logo um sexto lugar no scratch — e, principalmente, fugindo por muito pouco a uma queda violenta que estragou desde logo a competição a várias atletas. Na prova de tempo, mesmo sem conseguir terminar nenhuma volta no primeiro lugar, Maria Martins ficou incluída no grupo da frente que dobrou parte do pelotão e por isso conquistou mais 20 pontos, mantendo o lugar no top 10 da tabela. Na eliminação, a sua especialidade, a portuguesa conseguiu um enorme quinto lugar. Por fim, na decisiva corrida de pontos e através de mais uma exibição acima da média, confirmou o sétimo lugar da classificação geral que lhe garantiu um diploma olímpico.

Maria Martins, natural de Moçarria, em Santarém, já tinha sido medalha de bronze no Campeonato Mundial de Ciclismo em Pista em 2020, na prova de scratch, sendo que nessa mesma competição garantiu o apuramento para os Jogos Olímpicos através do quarto lugar no omnium. Antes, em 2019, foi também terceira classificada no Campeonato Europeu de Pista, no scratch, terminando o omnium na oitava posição.

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