O imunologista norte-americano Anthony Fauci, conselheiro da Casa Branca, disse este domingo que “não há dúvida” de que as pessoas vão precisar de uma terceira dose da vacina contra a covid-19 devido à variante Delta do novo coronavírus.

Em declarações à imprensa, Fauci indicou que a administração do Presidente Joe Biden continua focada em dar uma terceira dose das vacinas Pfizer/BioNTech e Moderna de forma “rápida e viável”, decorridos oito meses sobre a segunda toma, com este plano a começar a funcionar na semana de 20 de setembro se o regulador do medicamento der o seu aval.

Joe Biden sugeriu na sexta-feira que estava a ser ponderada a possibilidade de administrar, de forma generalizada, doses adicionais após cinco meses, seguindo o conselho do primeiro-ministro israelita, Naftali Bennett.

Anthony Fauci referiu que, apesar de se manter a recomendação dos oito meses, os Estados Unidos serão flexíveis quanto a eventuais alterações nos prazos caso novos dados o justifiquem.

A administração da terceira dose foi autorizada em meados de agosto pelo regulador do medicamento norte-americano, mas apenas para doentes imunodeprimidos.

Israel foi o primeiro país do mundo a generalizar a toma de uma terceira dose, na tentativa de conter a disseminação da variante Delta do SARS-CoV-2, mais contagiosa.

A pandemia da covid-19 provocou pelo menos 4.492.854 mortes em todo o mundo, entre mais de 215,87 milhões de infeções, segundo o mais recente balanço da agência noticiosa AFP.

Nas estatísticas, os Estados Unidos continuam a ser o país com mais mortes (637.237) e mais infeções (38,7 milhões).

A covid-19 é uma doença respiratória causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, tipo de vírus detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

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