Começou esta quinta-feira o julgamento do caso Raríssimas, no qual Paula Brito e Costa, ex-presidente e fundadora da Associação Nacional de Doenças Mentais e Raras, é acusada de ter gastado mais de 380 mil euros da associação para uso pessoal. Esta é a primeira vez em que a ex-presidente esteve em tribunal com representantes da instituição de onde foi afastada em 2017.

Paula Brito e Costa foi constituída arguida e acusada dos crimes de falsificação de documentos, peculato e recebimento indevido de vantagem. Contudo, a arguida também acusa a organização, tendo pedido uma indemnização de 147 mil euros por ter sido despedida de forma alegadamente ilegal. Brito e Costa assegura que sofreu uma depressão depois de ter sido afastada da direção. Já a Associação Nacional de Deficiências Mentais e Raras exige que Paula Brito e Costa devolva o dinheiro que terá usado para beneficio pessoal: mais de 380 mil euros.

Segundo um familiar da ex-presidente, testemunha ouvida em tribunal, Paula Brito e Costa teve “acompanhamento psicológico” e ficou com “muita tristeza, mágoa e sentimento de injustiça”, avança a Sic Notícias.

Outra testemunha, com ligações à empresa que fazia a revisão de contas da Associação, afirma que a Raríssimas era viável e que no relatório de 2016 houve movimentos que não foram registados na contabilidade, acrescentando que nem toda a informação necessária era passada pelo diretor financeiro, como seria expectável.

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