A China enviou esta sexta-feira 38 aviões de combate na direção de Taiwan, naquela que foi a maior exibição de força do ano por parte de Pequim, em duas manobras militares realizadas no dia nacional daquele país.

Na primeira, o Exército de Libertação do Povo fez voar 25 aviões de combate em direção à ilha situada a cerca de 180 quilómetros a leste da China, antes de enviar, mais tarde, outros 13 aviões, já durante a noite.

Taiwan fez descolar as suas forças de patrulhamento aéreo e detetou os aviões chineses no seu sistema de defesa aéreo, informou o ministro da Defesa do país em comunicado.

O primeiro grupo de aviões enviados por Pequim incluía 18 caças J-16 e dois bombardeiros H-6.

A China tem enviado aviões em direção ao território que reclama como seu quase diariamente, nos últimos dois anos, intensificando o assédio militar através deste tipo de exercícios.

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Na semana passada, fez voar 24 aviões em direção a Taiwan após este país anunciar que iria candidatar-se a integrar um grupo de trocas comerciais de países do Pacífico, no qual a China também se inscreveu.

Taiwan separou-se da China no decorrer de uma guerra civil, em 1949, mas Pequim nunca colocou de parte a hipótese de voltar a anexar o território e opõe-se ao envolvimento da ilha em quaisquer organizações internacionais.