O presidente da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC), Luis Ribeiro, alertou esta terça-feira que é “urgente” fechar uma solução para a expansão aeroportuária da região de Lisboa, sublinhando que este projeto “não pode mais” ser adiado.
“É urgente fechar uma solução para a expansão aeroportuária da região de Lisboa. Este projeto de envergadura nacional é estruturante para o país e não pode mais ser adiado”, disse.
O presidente da ANAC, que falava no decorrer de uma conferência inserida na ‘cimeira’ aeronáutica Portugal Air Summit, que arrancou esta terça-feira no Aeródromo Municipal de Ponte de Sor (Portalegre), garantiu que a autoridade “contribuirá” com a sua “experiência e conhecimento técnico” nas discussões que possam surgir sobre este projeto.
A ANAC participará no processo de avaliação estratégica lançado pelo Governo e contribuirá com a sua experiência e conhecimento técnico nas discussões que se seguirão, assumindo as suas responsabilidades enquanto entidade reguladora”, disse.
Na opinião de Luís Ribeiro, uma das questões “fundamentais” que deverá ser “analisada” está relacionada com a “capacidade e as características” que esta infraestrutura precisará de incorporar para “acomodar” os requisitos de toda uma nova geração de aeronaves movidas a hidrogénio ou a combustíveis verdes que, “previsivelmente”, entrarão ao serviço durante a próxima década.
No mesmo evento, o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, criticou o “para arranca” em Portugal, nas últimas décadas, sobre a localização do novo aeroporto e alertou que o país não tem “tempo a perder”.
Atualmente, em cima da mesa estão três hipóteses: aeroporto Humberto Delgado (principal), com o aeroporto do Montijo (complementar); aeroporto do Montijo (principal), com o aeroporto Humberto Delgado (complementar) e uma infraestrutura localizada no Campo de Tiro de Alcochete.