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Heliporto do Santa Maria recebe primeira aterragem em dois anos. Mas continua a não ter autorização da ANAC

Pilotos do INEM assumiram responsabilidade pelas manobras de aterragem e descolagem. Heliporto continua sem autorização do regulador da aviação civil para operar voos.

Helicóptero do INEM, vindo de Faro, pousado no heliporto do Santa Maria esta segunda-feira
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Helicóptero do INEM, vindo de Faro, pousado no heliporto do Santa Maria esta segunda-feira

Helicóptero do INEM, vindo de Faro, pousado no heliporto do Santa Maria esta segunda-feira

O Hospital de Santa Maria, em Lisboa, recebeu, esta segunda-feira à noite, o primeiro doente helitransportado desde janeiro de 2022, apesar de o heliporto daquela unidade hospitalar continuar a não ter a autorização da Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) para operar. Tratou-se de uma grávida, com menos de 30 semanas de gestação e com problemas cardíacos, que veio do Algarve, apurou o Observador.

Nas redes sociais, a Unidade Local de Saúde de Santa Maria (ULSSM), que integra o hospital com o mesmo nome, avança que recebeu “um pedido para realização de uma aterragem de emergência no heliporto do Hospital de Santa Maria, por decisão da equipa do helitransporte, com origem em Faro”. A decisão de aterrar no heliporto de Santa Maria foi tomada pelos pilotos, que, nos casos em que os heliportos não têm certificação da ANAC — como é o caso de Santa Maria –, assumem a responsabilidade total pelo processo de aterragem e descolagem.

Mais de uma dezena de hospitais usam heliportos sem autorização da ANAC

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O Observador apurou que o processo de certificação do heliporto se encontra na fase final e que a ULS de Santa Maria já procedeu às alterações pedidas pela ANAC, nomeadamente no que diz respeito ao corte de árvores na envolvente do heliporto. No entanto, subsiste ainda um problema com o Estádio Universitário, que se situa perto do hospital, e que estará a impedir a criação de um segundo canal de aproximação ao heliporto, exigido pela ANAC. Sendo aquela infraestrutura propriedade da Universidade de Lisboa, a ULS de Santa Maria não tem uma previsão concreta quanto ao tempo em que o processo de certificação poderá ser concluído.

FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

Uma vez recebido o pedido por parte dos pilotos, e tendo em conta a gravidade do quadro clínico da mulher grávida comunicado pelo INEM, o Presidente do Conselho de Administração da ULS de Santa Maria, Carlos das Neves Martins, decidiu “colocar a infraestrutura do Hospital de Santa Maria à disposição das equipas de emergência“. A aterragem decorreu com normalidade.

Antes do transporte da grávida, vinda de Faro, a última vez que o heliporto do Hospital de Santa Maria tinha recebido um voo foi em janeiro de 2022, na sequência de um violento acidente de viação que ocorreu em Palmela. Na altura, a unidade hospitalar recebeu duas crianças em estado grave. Uma delas acabaria por morrer.

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