A atualização da norma sobre vacinação da Direção-geral da Saúde desta sexta-feira veio introduzir “exceções aos esquemas vacinais recomendados” e terminar com o impasse que algumas pessoas enfrentavam até aqui. Quem tinha sido infetado com a doença depois da primeira dose, precisava de esperar três meses antes de ser vacinado com a segunda dose. Se em Portugal e noutros países a infeção e uma dose da vacina são equivalentes ao esquema vacinal completo, há vários países que exigem as duas doses –mesmo para quem esteve doente — e esse bloqueio é agora desfeito.

De acordo com a alínea a), introduzida esta sexta-feira na norma, no caso de “viagens em que o país de destino exige esquema vacinal diferente do recomendado em Portugal” podem ser adaptados outros esquemas vacinais. Isto é, a partir deste sábado deixa de ser necessário esperar três meses depois de ter sido infetado (e já depois da inoculação com a primeira dose) para ser vacinado com a segunda dose.

Quem está nessa situação passa a precisar apenas de se dirigir a um centro de vacinação e pedir a inoculação com a segunda dose. Ao Observador, fonte da DGS confirma que este pedido é válido “para todas as viagens”, sem exceção, incluindo-se desde logo também o turismo.

“Para facilitar a vida a todas as pessoas que necessitem de se deslocar para países onde são exigidas as duas doses, mesmo às pessoas que recuperaram, quem o quiser fazer, quem necessitar dessa dose, dirige-se a um centro de vacinação diz que se vai deslocar para um desses países e ser-lhe-á administrada a segunda dose apesar de ter sido recuperado”, afirmou este sábado Graça Freitas, aludindo à atualização da norma da DGS.

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