Entre as novidades da nova geração do Classe C, um dos destaques vai para a melhoria das versões híbridas plug-in, ou não se ancorassem as vendas da Mercedes cada vez mais em modelos electrificados. Acresce a isso que, neste caso em particular, o upgrade das baterias foi significativo, a ponto de o novo Classe C PHEV montar um acumulador com mais capacidade do que alguns eléctricos no mercado, como o Fiat 500e (apenas na versão de entrada Action, com 23,7 kWh), o Renault Twingo Electric (21,4 kWh úteis), ou os Smart EQ fourfour e fortwo (17,6 kWh).

Com uma bateria de 25,4 kWh brutos, contra os anteriores 13,5 kWh, a capacidade do acumulador que passa a equipar os Classe C PHEV quase que duplicou e isso reflecte-se na autonomia eléctrica anunciada: superior a 100 km nas versões 300e, berlina ou carrinha. Precisamente aquelas que já podem ser encomendadas em Portugal, sendo propostas por valores a partir de 57.250€ para a versão Limousine e 58.800€ para a versão Station.

Em qualquer dos casos, a marca associa um motor a gasolina de 204 cv a um motor eléctrico síncrono de imanes permanentes com 129 cv, integrado na transmissão automática (9G-Tronic), canalizando um total de 313 cv e 550 Nm para as rodas de trás. As variantes 300e, seja a berlina ou a carrinha, anunciam um consumo de 0,8-0,6 l/100 km em WLTP, a que correspondem emissões entre 13 e 17 g de CO2 por quilómetro percorrido, no caso da versão Limousine, ou entre 14 e 19 g/Km para a Station. Valores só possíveis partindo com a bateria completamente recarregada, operação que pode ser feita em corrente alternada (AC) até uma potência de 11 kW ou em corrente contínua (DC) até 55 kW.

A bateria está arrumada de uma nova forma e esse reposicionamento permitiu ganhar espaço na bagageira, que salta dos anteriores 300 litros para 315, no caso da berlina, e dos 315 litros da antiga Classe C Station PHEV para uns mais interessantes 360 litros na carroçaria mais familiar.

A Mercedes destaca ainda a optimização da recuperação da energia, com base na rota escolhida pelo condutor, que potencia a eficiência energética tendo em conta factores como dados de navegação, a topografia, os limites de velocidade aplicáveis durante o percurso e as condições de tráfego.

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