A Nos é a primeira operadora em Portugal a ter a licença de 5G. O Observador sabe que a Anacom já emitiu a licença desta operadora que assim se torna a primeira a ter permissão para lançar o serviço.
Ainda ontem tinha sido anunciado que o pagamento já tinha sido feito e, como tal, a empresa tinha 10 dias para responder ao projeto de licença. Não foi preciso esperar muito. A Nos depressa respondeu e assim consegue receber a licença antes das outras operadoras. Numa informação, entretanto emitida pela Anacom, o regulador diz que “já atribuiu a licença à Nos para o 5G, que assim poderá iniciar a exploração comercial”.
Também esta sexta-feira a Dense Air acabou por receber a licença. A Dense Air é um operador grossista, ou seja presta serviços a outros operadores e não ao público em geral.
Além da Nos e da Dense Air também a Vodafone já pagou a respetiva licença, mas ainda não preencheu as condições para ter a licença.
Há agora finalmente o arranque oficial do 5G arrancar em Portugal, depois do leilão ter demorado cerca de dez meses. A Nos foi a empresa que mais investiu nas licenças, num total de 165 milhões. Seguiu-se a Vodafone com 133 milhões, a Meo com 125,2 milhões, a Nowo com 70 milhões, a DixaRobil (ligada à Digi) com 67,3 milhões e a Dense Air com 5,7 milhões.
No total, o encaixe para o Estado do leilão multifaixa atingiu 566,8 milhões de euros.
Em comunicado, a empresa realça que “é o primeiro operador a lançar a tecnologia móvel mais disruptiva de sempre: o 5G. A partir de hoje, clientes Nos em todo o país já podem tirar partido das características únicas do 5G, beneficiando de uma experiência de utilização superior”. Diz que os primeiros clientes a poderem já “experimentar o 5G da Nos são os subscritores do tarifário Sem Limites Max”, prometendo para os próximos dias mais ofertas.
A Nos é a primeira a garantir a licença e a operacionalização do 5G, mas, segundo acusou o presidente da Anacom, foi uma das operadores que licitou mais baixo mais vezes durante o leilão. A Nos e a Meo.
“Nas licitações feitas ao longo do leilão destacam-se duas empresas Nos e Meo que utilizaram sistematicamente ao longo leilão incrementos de 1%, e só excecionalmente de 3%”, explicou, em outubro, Cadete de Matos, dizendo que a duração do leilão dependia dos licitantes.
Nos e Meo foram as empresas que licitaram mais baixo mais vezes no 5G, diz Anacom
(Notícia atualizada)