Os pedidos de subsídio de desemprego nos EUA aumentaram na semana passada para 206.000, mais 18.000, indicou esta quinta-feira o Departamento do Trabalho norte-americano.

Este aumento ocorre apesar dos sinais de que o mercado de trabalho dos EUA continua a recuperar da recessão provocada pela pandemia da Covid-19.

A média a quatro semanas, que suaviza a volatilidade semana a semana, caiu 16.000 para menos de 204.000, o nível mais baixo desde meados de novembro de 1969, noticia esta quinta-feira a agência Associated Press (AP), que cita dados do Departamento do Tesouro.

No total, 1,8 milhões de norte-americano estavam a receber subsídios de desemprego regulares na semana que terminou em 4 de dezembro, uma redução de 154.000 em relação à semana anterior.

Os pedidos semanais, utilizados como uma ferramenta para analisar os despedimentos, caíram de forma constante durante a maior parte do ano após alcançarem o máximo de 900.000 no início de janeiro, encontrando-se agora abaixo das 220.000 semanais, valor próximo dos anteriores à pandemia.

Entre março e abril do ano passado, com os primeiros efeitos da doença provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, os empregadores perderam 22,4 milhões de empregos.

A ajuda do Governo e o lançamento da vacinação contribuiu para o relançamento da economia e do mercado de trabalho, fornecendo aos norte-americanos os fundos para a realização de compras de bens. Desde então, o país recuperou quase 18,5 milhões de postos de trabalho, ainda que o número esteja 3,9 milhões abaixo dos valores de fevereiro de 2020.

No último mês, as empresas acrescentaram 210.000 postos de trabalho. Ao mesmo tempo, o relatório sobre a empregabilidade apresentou uma taxa de desemprego num mínimo pandémico de 4,2% em novembro, contra os 4,6% de outubro.

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