A vice-presidente da Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo (APHORT) considera negativo que as novas restrições sejam tomadas “em cima da hora” e está preocupada com a escassez de testes, reconhecendo porém que reforçam a sensação de segurança.

Assinalando que perante uma pandemia é necessário reagir, a vice-presidente da APHORT, Inês Sá Ribeiro, considera, no entanto, que as medidas deviam ser tomadas “com alguma margem” e “não tão em cima da hora”, como agora sucedeu.

Em declarações à Lusa depois de terem sido conhecidas as novas restrições esta terça-feira aprovadas pelo Conselho de Ministros, Inês Sá Ribeiro, manifestou ainda algum desagrado pelo facto de as medidas que são aprovadas nunca serem aplicadas na totalidade do prazo para o qual foram definidas, mas salientou o facto de, à luz do que foi anunciado, não terem sido impostos encerramentos ou limitações no número de clientes no caso da hotelaria.

Entre as medidas esta terça-feira aprovadas pelo Conselho de Ministros extraordinário está exigência de teste negativo à Covid-19 para o acesso a estabelecimentos de hotelaria e alojamento.

Por outro lado, nos dias 24, 25, 30 e 31 de dezembro e 1 de janeiro é obrigatória a apresentação de teste negativo para acesso a estabelecimentos de restauração, casinos, bem como festas de passagem de ano.

Em relação aos testes, referiu, a preocupação vai sobretudo para a sua disponibilização, considerando que realizá-los poderá dar um requisito de segurança adicional aos clientes.

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