O secretário-geral do PCP dirigiu, este domingo, uma mensagem aos emigrantes portugueses focada nas eleições legislativas de janeiro, defendendo que “o reforço da CDU é a mais sólida garantia para que os próximos anos não sejam de retrocesso”.
Nessa mensagem, Jerónimo de Sousa defende que as próximas eleições são de “enorme importância” e aponta que “a opção que se coloca, a todos e a cada um, é a de decidir entre avançar no que é preciso fazer ou continuar sem respostas aos problemas”.
Considerando que os portugueses residentes no estrangeiro vão poder “optar entre eleger deputados verdadeiramente comprometidos com a defesa dos seus interesses e aspirações ou prosseguir com velhas opções que já mostraram nada resolver”, o líder comunista salienta que “o reforço da CDU é a mais sólida garantia para que os próximos anos não sejam de retrocesso, mas sim de prosseguir um caminho de avanços”.
Jerónimo de Sousa diz que, apesar de não ter eleito nenhum deputado pelos círculos da emigração, a CDU (coligação que junta PCP e PEV) desenvolveu um “intenso trabalho intimamente ligado às comunidades emigrantes, propondo e apresentando soluções” e “não deixou de dar voz às suas preocupações, aos seus problemas”.
“Portugal, os portugueses, as comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo, merecem e precisam de uma outra política” que, “lutando por um Portugal desenvolvido e soberano, também não esqueça, nem vire as costas a todos quantos trabalham e residem fora do país”, apontou.
O secretário-geral do PCP afirmou igualmente que “estas eleições são o momento de fazer convergir no voto a vontade dos que lutam por uma vida melhor, um momento que exige determinação, empenho e convergência de todos os que verdadeiramente querem uma política alternativa, uma política patriótica e de esquerda para o nosso país, que só o reforço do PCP e da CDU está em condições de garantir”.
E salientou que “a CDU é a força portadora de um projeto e de uma política ao serviço de Portugal e das comunidades portuguesas, em que o direito constitucional de emigrar deixe de ser uma gravosa alternativa à falta de emprego e de emprego com direitos, em resultado de uma política que agrava as condições de vida dos trabalhadores e das suas famílias”.