O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, disse, sexta-feira, que no primeiro período do presente ano letivo foram registados sete mil casos positivos de SARS-CoV-2 nas escolas, contra 16 mil em igual período do ano passado.
Estes números abrangem alunos, professores e outros trabalhadores das escolas do país.
“Isso mostra a importância da vacinação, que foi um fator crucial para termos essa diminuição em ambiente escolar”, afirmou Tiago Brandão Rodrigues em Penela, no distrito de Coimbra.
Por outro lado, em dezembro último, no final do primeiro período, 500 turmas estavam em isolamento em escolas de todo o país, enquanto há um ano, antes da interrupção letiva do Natal, a medida afetava 700 turmas.
No final de uma visita à Escola Básica Infante D. Pedro, em Penela, uma das 800 escolas de acolhimento de filhos e outros dependentes de trabalhadores de serviços essenciais, o ministro da Educação agradeceu “a todos os que se têm envolvido muito ativamente” para que as restrições associadas à pandemia “possam afetar o menos possível” o processo de ensino e aprendizagem.
A Covid-19 provocou 5.456.207 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.054 pessoas e foram contabilizados 1.539.050 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em diversos países.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.