Cuba já autorizou o uso de três das vacinas desenvolvidas no país — Adbala, Soberana 2 e Soberana Plus (que é uma dose de reforço) — e procura agora a aprovação da Organização Mundial de Saúde (OMS) das duas primeiras para que possam ser incluídas no programa Covax de distribuição aos países de baixo rendimento.
Para a Abdala já foi apresentado um pedido formal e, para a Soberana 2, o pedido segue dentro de semanas, noticia a BMJ. Cuba tem ainda outras vacinas em desenvolvimento: Soberana 1, Mambisa (uma vacina intranasal) e outra vacina especificamente contra a Ómicron.
Cuba tem exportado vacinas para o Irão, Nicarágua, Venezuela e Vietnam, a um preço solidário comparável com o da OMS, e está em negociações com outros 15 países, mas só com a autorização da organização mundial pode contribuir para o programa Covax.
Os ensaios clínicos citados pela BMJ, e ainda não revistos por cientistas independentes, indicam que a Abdala é 92,3% eficaz contra a infeção sintomática após três doses e que a Soberana 2 tem uma eficácia de 92,4% quando tomadas duas doses, mais a dose de reforço com a Soberana Plus.