O número de inquéritos-crime registados em 2021 pelo Ministério Público da Comarca de Lisboa por branqueamento de capitais foi de 165 e no tocante a crimes de corrupção e afins de 142 casos, indica um memorando divulgado quarta-feira.

Segundo o memorando sobre a atividade do MP de Lisboa, em termos de fenómenos criminais, a criminalidade económico-financeira contabilizou em 2021 um total de 1.583 inquéritos, ao mesmo tempo que foram averbados 4.735 inquéritos no domínio da cibercriminalidade.

Número de inquéritos-crime abertos em 2021 diminuiu 13,85%, indica o Ministério Público da Comarca de Lisboa

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No contexto da criminalidade contra pessoas especialmente vulneráveis — em razão da idade (65 anos ou mais) ou portadores de incapacidade física ou psíquica — registaram-se 74 casos.

A violência relacionada com a comunidade escolar registou 397 inquéritos, sendo 11 relativos a violência exercida contra professores e 28 contra alunos.

Em matéria de crimes “relativos a agentes da autoridade”, o MP da Comarca de Lisboa contabilizou 468 inquéritos, sendo 385 por crime contra agente da autoridade e 83 imputados a agente da autoridade.

No quadro dos crimes sexuais contra menores verificaram 553 casos, enquanto os crimes contra menores (que não de natureza sexual) originou 77 inquéritos.

Em matéria da criminalidade organizada ou grupal, o memorando refere que durante 2021 houve 843 inquéritos.

Relativamente a casos de negligência na prestação de cuidados de saúde foram iniciados 20 inquéritos e no âmbito da criminalidade relativa a “redes de imigração ilegal” foram iniciados 36 inquéritos.

Por seu turno, a criminalidade relativa aos “incêndios florestais” deu origem a 274 inquéritos-crime.

Quanto à criminalidade associada ao “tráfico de pessoas”, o documento assinala a abertura de 27 inquéritos.