O FBI confirmou que adquiriu o software Pegasus ao grupo NSO, mas alega que o objetivo não é usar a plataforma de espionagem, apenas “ficar a par das tecnologias emergentes”.

Num comunicado a que o jornal The Guardian teve acesso, o FBI disse ter adquirido uma “licença limitada” para aceder ao Pegasus, “apenas para testes e avaliação de produtos”, e sugeriu que a sua avaliação da ferramenta foi, em parte, motivada por preocupações de segurança, caso o software fosse parar “às mãos erradas”.

O FBI garantiu nunca ter usado aquele que é um dos softwares de espionagem mais sofisticados do mundo para nenhuma investigação do departamento: “Não houve qualquer uso operacional para apoio de investigações, o FBI adquiriu uma licença limitada para apenas testes e avaliação”.

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A notícia da aquisição de uma licença foi avançada pelo jornal New York Times. A compra do software aconteceu em 2019, durante a administração Trump.

A administração Biden colocou recentemente a NSO numa lista negra, dizendo que há provas de que as ferramentas de pirataria da empresa permitiram que governos em todo o mundo levassem a cabo “repressão transnacional”, visando dissidentes e jornalistas.

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