O príncipe Harry considera o Reino Unido “a sua casa”, mas “não se sente seguro” para regressar com os seus filhos porque acredita que é “perigoso”.
As revelações foram feitas esta sexta-feira por um dos representantes legais do duque de Sussex no Supremo Tribunal do Reino Unido, informa o jornal The Guardian.
As preocupações do príncipe surgem depois de o seu carro ter sido perseguido por fotógrafos quando regressou ao Reino Unido, em 2021, para a inauguração de um estátua de homenagem à sua mãe, a princesa Diana.
O desejo de Harry voltar a ver amigos e familiares foi enfatizado pelos seus advogados numa audiência de recurso à decisão do Ministério do Interior britânico, que não permitiu que o príncipe pagasse por proteção policial para ele e para o resto da família.
A segurança de proteção individual da polícia não está disponível para financiamento privado”, refere Rober Palmer, advogado que representa o governo britânico no processo, citado pela ABC News.
Recorde-se que, Harry perdeu a proteção policial financiada pelos contribuintes do Reino Unido quando juntamente com a mulher, Meghan Markle, abandonou os deveres e títulos reais em 2020.
Antes da audiência desta sexta-feira os representantes do governo britânico e os de Harry concordaram que “na grande maioria” as propostas de acordos para segurança de figuras públicas, incluindo a realeza, deveriam “permanecer confidenciais”.
Assim sendo, espera-se uma decisão do juiz relativamente à proteção policial para o príncipe, mas as declarações de testemunhas e detalhes do processo devem permanecer em confidencialidade.
O príncipe Harry, a sua mulher Meghan Markle e os dois filhos do casal vivem nos Estados Unidos da América, em Santa Bárbara.