As forças ucranianas continuam a “repelir” as tentativas da Rússia de ocupar o sul da cidade de Mariupol, segundo um relatório do serviço de informação militar publicado esta terça-feira pelo Ministério da Defesa do Reino Unido.
No mais recente relatório, publicado na conta do ministério britânico na rede social Twitter, era referido esta manhã que “apesar dos intensos combates, as forças ucranianas continuam a repelir as tentativas russas de ocupar o sul da cidade de Mariupol”.
Defence Intelligence update on the situation in Ukraine – 22 March 2022
Find out more about the UK government's response: https://t.co/H04Aix2uOs pic.twitter.com/TWVZbPaPTh
— Ministry of Defence ???????? (@DefenceHQ) March 22, 2022
Já esta tarde um alto funcionário do departamento da Defesa norte americano disse, porém, que ainda estão presentes na cidade tropas russas, enquanto os ucranianos tentam por tudo defender o seu território. “Achamos que pelo menos alguns deles são forças separatistas que vieram do Donbas”, disse, citado pela CNN. O oficial disse também que a Rússia começou a disparar contra Mariupol a partir do Mar de Azov, usando sete navios para o ataque.
NEW: Russian forces are now inside Ukraine's besieged city of Mariupol, including separatist forces that came from the Donbas region: senior U.S. defense official
— Jack Detsch (@JackDetsch) March 22, 2022
Na cidade de Mariupol estarão cerca de 200 mil pessoas retidas, diz a mesma fonte. A organização Human Rights Watch descreve o cenário como “infernal e congelante, repleto de cadáveres e prédios destruídos”.
O documento que foi divulgado pelos Reino Unido esta manhã também indicava que “as forças russas, posicionadas noutras partes da Ucrânia, enfrentaram mais um dia de progresso limitado com a maioria de suas forças paralisadas”.
“Várias cidades ucranianas continuam a sofrer intensos bombardeamentos aéreos e ataques de artilharia russos”, de acordo com o relatório.
O documento lembra que, segundo dados divulgados pelas Nações Unidas, “mais de 10 milhões de ucranianos estão agora deslocados internamente em consequência da invasão russa”.