A renda mediana nos novos contratos de arrendamento feitos no último trimestre do ano passado atingiu 6,25 euros/m2, segundo o INE, um valor que representa um crescimento homólogo de 8,3% – ou seja, uma aceleração em relação ao aumento de 7,6% fixado no trimestre anterior.

Os dados são divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), no relatório sobre Estatísticas de Rendas da Habitação ao nível local. Um relatório que também indica que o número de novos contratos de arrendamento no país também registou uma subida face ao 4º trimestre de 2020, um aumento de 6,2%.

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Houve aumentos dos preços das rendas em 21 das 25 regiões em que o INE subdivide o país (NUTS III), com a região autónoma dos Açores a registar o aumento percentual mais expressivo (12,6%). Também na Beira Baixa e no Alentejo Litoral houve aumentos de dois dígitos, 12,5% e 10,1%, respetivamente.

O INE também mostra como evoluíram os preços nos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes (que eram 22 municípios no trimestre anterior). Os municípios com valores de novos contratos de arrendamento mais elevados – Lisboa (11,54 euros/m2) Cascais (11,29 euros/m2), Oeiras (10,21 euros/m2) e Porto (9,15 euros/m2) – tiveram um crescimento homólogo do valor das rendas inferior ao do país (+3,9%, +7,8%, +5,5% e +7,5%, respetivamente).

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