Os serviços de informação da Ucrânia partilharam uma conversa telefónica entre um soldado russo e a sua mulher, onde este afirmou que Putin era um “imbecil” e que o plano da invasão “não funcionou”.
“Eu disse desde o primeiro dia que tudo isto [a invasão] não levaria a nada de bom”, afirmou o soldado, classificando o Presidente russo como um “imbecil”. Já quanto às armas das tropas russas, o militar disse que estas “não servem para nada”.
#ГУРінформує
???? «План не спрацював, а калібри-хрінібри не допомагають…» російський військовий розповів дружині про стан окупаційної армії.????Перехоплена розмова за посиланням: https://t.co/7Q4zwLYRPC pic.twitter.com/yMIF6Ru82A
— Defence intelligence of Ukraine (@DI_Ukraine) April 9, 2022
Além do fracasso militar na Ucrânia, o soldado queixou-se sobre o modo como os soldados russos são tratados pelo Kremlin. “Deram-nos comida enlatada que é impossível de comer. Abrimos o guisado e havia uns bocados horríveis de galinha”, é possível ouvir durante a conversa publicada este sábado.
O soldado concluiu a conversa com a mulher a desejar “atingir a reforma” para poder abandonar o exército.
Áudios revelam crimes de militares russos
Em uma outra conversa de áudio, desta vez entre um operador de tanque russo e uma mulher que foi transcrita pela CNN, revela-se que soldados do exército de Moscovo terão violado uma menor de idade, na Ucrânia
Basicamente, três soldados dos tanques violaram uma rapariga. Ela tinha 16 anos”, afirmou o operacional. “Os nossos soldados?” perguntou a mulher, tendo o militar confirmado que “sim”. Chocada, respondeu apenas com uma palavra: “F*****”
Na mesma reportagem, o canal norte-americano dá conta de um militar que terá ordenado a um soldado russo para matar civis numa localidade ucraniana. O militar de patente mais baixa teria dito ao seu seu superior que duas pessoas vestidas à civil teriam saído de um carro. “Mata-os todos, por amor de Deus“, foi a resposta do superior.
“Compreendido, mas todas esta vila está cheia de civis”, explicou o soldado. A resposta do oficial foi clara: “Se há civis, chacina-os a todos.”