Os Serviços de Segurança da Ucrânia divulgaram um excerto de uma conversa telefónica intercetada entre um soldado russo e a sua mãe, em que o combatente admite que as forças russas estão a matar “civis e crianças” na Ucrânia.

A conversa começa com a mãe a encorajar o filho, dizendo-lhe que os soldados russos estão a fazer “grandes coisas” na Ucrânia, ao que o filho responde: “Estamos a matar civis e crianças”.

A mãe não acredita, no entanto, nas palavras do filho. “Não, não estão a matar civis e crianças”, responde-lhe, de acordo com uma tradução, disponibilizada no Youtube. “Acredita em mim”, insiste o filho, que está no terreno, na Ucrânia.

“Vocês estão a matar nazis. Acredita tu também em mim. Não digas isso.” Esta é a última frase do áudio de 28 segundos, disponibilizado pelos Serviços de Segurança da Ucrânia, na conta de Twitter.

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O ceticismo desta mãe não é caso único. Pelas redes sociais multiplicam-se histórias de russos que não acreditam nos relatos de guerra dos seus familiares na Ucrânia.

“Posso mandar-te uns vídeos, vais ficar horrorizado.” Na guerra da desinformação do Kremlin, há pais que já não acreditam nos filhos