Os organizadores de Wimbledon confirmaram esta quarta-feira oficialmente, depois de vários rumores sobre o assunto, que os tenistas russos e bielorrussos não vão jogar a próxima edição do torneio.
Em comunicado, a organização do mítico torneio londrino do Grand Slam escreveu que é “com tristeza” que os jogadores “sofrerão pelas ações dos líderes do regime da Rússia”. “É nossa intenção, com profundo pesar, de rejeitar inscrições dos jogadores russos e bielorrussos” em Wimbledon, lê-se na mesma nota.
Statement regarding Russian and Belarusian individuals at The Championships 2022.
— Wimbledon (@Wimbledon) April 20, 2022
A medida inviabiliza a participação, entre outros, do russo Daniil Medvedev, número dois do ranking mundial de ténis, assim como de Aryna Sabalenka, bielorrussa semifinalista em Wimbledon no ano passado.
Os organizadores de Wimbledon disseram, ainda assim, que vão “considerar e responder adequadamente” se “as circunstâncias [da guerra na Ucrânia] mudarem” até junho, uma vez que o torneio ocorre entre o dia 27 desse mês e 10 de julho.
Ainda antes da medida ser oficializada, o Kremlin considerou que seria “inaceitável” a proibição de tenistas russos e bielorrussos no torneio de Wimbledon.
“Mais uma vez, estão a manter os atletas reféns do preconceito político e isso é inaceitável”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, acrescentando que a exclusão”irá provocar impacto na própria competição”, refere o jornal The Times.