O torneio de Wimbledon vai permitir a participação de jogadores que não estão vacinados contra o coronavírus, entre os quais o sérvio Novak Djokovic, líder do ranking mundial, anunciou nesta terça-feira a organização do Grand Slam inglês.

Djokovic disputou apenas três torneios em 2022, uma vez que não está vacinado contra o vírus responsável pela pandemia de Covid-19, tendo, inclusive, sido deportado e impedido de defender o título no Open da Austrália, mas poderá fazê-lo em Wimbledon, em junho.

Sally Bolton, diretora executiva do All England Club, organizador do torneio inglês em relva, disse que “apesar de, naturalmente, encorajar” os atletas a vacinarem-se, “isso não será condição para se inscreverem e competirem” na prova.

Djokovic será um dos beneficiados, uma vez que poderá defender o título conquistado no ano passado, na final frente ao italiano Matteo Berrettini, o sexto alcançado em Londres, após os triunfos em 2011, 2014, 2015, 2018 e 2019, e o 20.º Grand Slam da carreira.

O número um mundial, de 34 anos, igualou o recorde do suíço Roger Federer e do espanhol Rafael Nadal, mas o tenista natural de Manacor isolou-se no topo da lista de jogadores com mais títulos do Grand Slam ao vencer na Austrália, no início deste ano.

O sérvio recusou sempre a possibilidade de se vacinar contra o coronavírus, mesmo que isso implicasse a ausência em vários torneios, como sucedeu nos Masters 1.000 de Indian Wells e Miami, ambos nos Estados Unidos.

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