A proposta que a Comissão Europeia apresentou aos 27 países da União Europeia (UE), em Julho de 2021, foi finalmente debatida e aprovada pelo Parlamento Europeu. Isto significa que, a partir de 2035, vai ser proibido comercializar veículos equipados com motores de combustão, sejam eles a gasolina, gasóleo, GPL ou gás natural, aplicados em mecânicas electrificadas (híbridas, híbridas ligeiras e híbridas plug-in) ou não.

Partindo do princípio que um veículo circula, em média, durante 10 a 15 anos, dependendo do país, isto permitirá que a UE bana por completo a circulação de modelos com motores de combustão em 2050. Tal garantirá, como está previsto, que apenas circularão veículos 100% eléctricos a partir dessa data nas estradas da UE.

Mas na reunião do Parlamento Europeu nem tudo correu de feição aos apologistas da defesa do ambiente. Em cima da mesa, estava igualmente reduzir em 55% as emissões de dióxido de carbono (CO2) em 2030, face aos valores de 2021, um salto considerável face aos actuais 37%.

A maioria dos países decidiu não apertar ainda mais o controlo de emissões de CO2, mas falta saber qual será a posição em relação à forma de determinar emissões e consumos dos híbridos plug-in que, segundo o sistema em vigor, saem beneficiados, uma vez que as medições de consumo e emissões em condições reais de utilização – que todos carros novos automaticamente realizam e enviam para os fabricantes (e estes para UE) – estão desfasadas da realidade por um factor que varia entre 6 e 8, consoante o modelo.

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