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Mapa da guerra. O que sabe sobre o 93.º dia de guerra na Ucrânia

Este artigo tem mais de 1 ano

Pressão sobre Severodonetsk continua e bombardeamentos mataram 4 pessoas durante a noite. EUA preparam-se para enviar armamento mais pesado para a Ucrânia.

People from Severodonetsk are seen on a van that will take
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Civis em fuga de Severodonetsk, que está sob ataque russo

SOPA Images/LightRocket via Gett

Civis em fuga de Severodonetsk, que está sob ataque russo

SOPA Images/LightRocket via Gett

Uma maior pressão na ofensiva sobre Severodonetsk, cidade-chave da região de Lugansk (Donbass), por parte do exército russo. É essa a principal conclusão a retirar dos acontecimentos da madrugada e início da manhã desta sexta-feira, em que os bombardeamentos sobre a cidade provocaram pelo menos quatro mortos.

O autarca da cidade, Alexander Stryuk, diz que Severodonetsk continua controlada pelos ucranianos, mas descreve um cenário de intensa pressão russa, com ataques constantes, que já terão matado 1.500 pessoas ao todo — não sendo certo desde quando. Stryuk diz ainda que 60% dos edifícios da cidade foram destruídos e que a saída de residentes está a acontecer a conta-gotas, com apenas 12 pessoas a escaparem na véspera.

Do outro lado do oceano, os Estados Unidos preparam-se para enviar armamento mais pesado para a Ucrânia, como foi pedido pelas autoridades de Kiev, incluindo sistemas de rockets de longo alcance. A informação foi avançada por várias fontes à CNN, que dizem que será tornada pública na próxima semana.

O que aconteceu durante a tarde e a noite

  • O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que a responsabilidade da Rússia na crise alimentar são “infundadas”, numa conversa com o chanceler austríaco, Karl Nehammer.
  • “Vladimir Putin não vai desistir dos seus planos, esta guerra vai arrastar-se”, disse Vadym Skibitsky, funcionário dos serviços secretos militares ucranianos.
  • O Presidente russo descreveu como “praticamente uma agressão” a pressão de alguns “países hostis” que adotaram sanções contra a Rússia devido à guerra na Ucrânia.
  • O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, admitiu esta manhã que o exército russo está a conseguir avanços no leste da Ucrânia, mesmo sendo lentos e graduais.
  • As forças russas ocuparam já dois terços do perímetro que representa a linha da frente na cidade de Severodonetsk, afirmou o governador de Luhansk.
  • O ministro da Finanças da Rússia, Anton Siluanov, afirmou que o país precisa de elevados recursos financeiros para manter a estabilidade da economia enquanto trava uma “operação especial” na Ucrânia.
  • Moscovo estará a considerar uma segunda ofensiva contra Kiev, afirmou o órgão independente russo com sede na Letónia, Meduza.
  • O Departamento de Defesa dos EUA afirmou esta sexta-feira que “está a par e consciente” do pedido da Ucrânia por sistemas de lançamento de mísseis, mas que “as decisões ainda não foram tomadas“.
  • A Ucrânia terá bombardeado a aldeia russa de Nekhoteevka, na região de Belgorod. A notícia é avançada por Vyacheslav Gladkov, governador regional.
  • Joe Biden falou sobre a entrada da Finlândia e da Suécia da NATO. No início da Academia Naval dos EUA, o Presidente norte-americano indicou que o objetivo do seu homólogo russo, Vladimir Putin, de querer uma “finlandização” de toda a Europa — tornando-a neutra — acabou por falhar.
  • A Força Aérea Norueguesa confirmou esta quinta-feira que a NATO enviou dois dos seus F-35 para tentar intercetar duas aeronaves russa que se aproximou da fronteira norueguesa, sobrevoando a Finlândia, mas não chegando, porém, a violar o espaço aéreo do país.
  • Mykhailo Podolak, conselheiro do Presidente Volodymyr Zelensky, acusou a Rússia de estar a “queimar pessoas vivas” na Ucrânia, com recurso ao sistema de lança-chamas Solntsepek, e pediu ao Ocidente que apoio o exército ucraniano fornecendo lançadores de rockets MLRS.
  • O Comité de Investigação Russo abriu mais de mil casos judiciais por suspeitas de crimes de guerra cometidos por militares ucranianos.
  • Dois cidadãos de nacionalidade britânico e um marroquino que estavam a ajudar forças ucranianas foram capturados na região de Donbass.
  • O presidente do Conselho Europeu anunciou que a próxima reunião dos chefes de governo europeus, que terá lugar nas próximas segunda e terça-feira (30 e 31 de maio), terá com principal ponto na agenda a situação na Ucrânia e contará com a participação do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
  • O ministro dos Negócios Estrangeiros da Turquia, Mevlut Cavusoglu, afirmou que a Suécia e a Finlândia devem “dar passos concretos” para aliviar as questões de segurança levantadas pelo governo turco em relação à entrada dos dois países na NATO.

O que aconteceu durante a madrugada e manhã

  • O autarca local de Severodonetsk, Alexander Stryuk, garantiu à Associated Press que a cidade continua a resistir, apesar dos ataques que já terão provocado a morte a pelo menos 1.500 pessoas (não especificando desde quando). Ao todo, 60% dos edifícios da cidade terão sido destruídos. Os ataques à cidade durante a madrugada resultaram em quatro mortes.
  • Um grupo de russos controla atualmente o hotel Mir, na cidade de Severodonetsk, estando a decorrer intensos combates no local, à medida que o exército ucraniano tenta retomar o controlo do hotel.
  • As Nações Unidas avançam com uma estimativa de pelo menos 3.998 mortes de civis na Ucrânia desde o início da guerra, mas dizem que o número real é provavelmente muito maior.
  • Os Estados Unidos preparam-se para enviar armamento mais pesado para a Ucrânia, como foi pedido pelas autoridades de Kiev, incluindo sistemas de rockets de longo alcance.
  • A região de Dnipropetrovsk foi atacada pelo exército russo durante a noite. Os bombardeamentos provocaram “graves danos” e há civis a serem resgatados dos escombros.
  • O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, admitiu esta manhã que continua a querer encontrar-se com Vladimir Putin, mesmo não estando “desejoso” de o fazer.
  • O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, admitiu esta manhã que o exército russo está a conseguir avanços “lentos, mas palpáveis” no leste da Ucrânia.
  • O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, declarou esta sexta-feira que os países do Ocidente estão a levar a cabo uma “guerra total” ao povo e à cultura russos e falou numa “cultura de cancelamento” à Rússia.
  • Os serviços secretos russos dizem que foram detetados 250 “radicais de extrema-direita e nacionalistas ucranianos” entre os mais de um milhão de ucranianos que chegaram à Rússia desde o início da guerra.
  • O ministério da Administração Interna ucraniano divulgou os dados mais recentes das baixas do exército russo. Kiev diz que já matou quase 30 mil militares russos.
  • Mykhailo Podolak, conselheiro do Presidente Volodymyr Zelensky, acusou a Rússia de estar a “queimar pessoas vivas” na Ucrânia, com recurso ao sistema de lança-chamas Solntsepek, e pediu ao Ocidente que apoio o exército ucraniano fornecendo lançadores de rockets MLRS.
  • O líder checheno e aliado de Vladimir Putin, Ramzan Kadyrov, ameaçou esta semana a Polónia: “Se nos derem a ordem, em seis segundos vamos mostrar-vos do que somos capazes”, disse num vídeo dirigido a Varsóvia.
  • Separatistas pró-russos da auto-proclamada República de Donetsk garantem que a cidade de Lyman, no Donbass, está neste momento sob total controlo de forças russas.
  • O líder da auto-proclamada República de Donetsk, Denis Pushilin, diz que mais de cinco mil prisioneiros de guerra ucranianos estão atualmente na região controlada pelos separatistas pró-russos. Entretanto, o Comité de Investigação Russo anunciou que abriu mais de mil casos judiciais por suspeitas de crimes de guerra cometidos por militares ucranianos.
  • Moscovo anunciou hoje que prevê exportar 50 milhões de toneladas de cereais no próximo ano agrícola, um forte aumento face ao ano em curso, numa altura em que se receia uma crise alimentar devido à guerra na Ucrânia.
  • Uma sondagem da Aximage revela que 75% dos portugueses admitiram queda no poder de compra e 16% dos inquiridos admitiram que deixaram de comprar alguns produtos e bens como efeitos da guerra na Ucrânia.

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