Já houve antes Fábio Silva, entretanto passou a haver João Mário e esta temporada houve a 100% Diogo Costa. A geração azul e branca que conquistou a Youth League em 2019 foi subindo de forma natural para o conjunto principal do FC Porto mas, entre todos os destaques nessa formação comandada de Mário Silva, dois destacavam-se em especial pelas próprias características de jogo e pelo trajeto nas seleções mais jovens de Portugal. Agora, depois da conquista da dobradinha, são os dois próximos a deixar o Dragão.

“Houve uma oferta considerável por Vitinha. Não aceitámos. Um euro abaixo da cláusula e não sai”, assegura Pinto da Costa

“Mercado? A mim não me cria preocupação nenhuma. A única coisa que posso prometer é que não há nenhum contacto de nenhum clube em relação ao Diogo Costa até hoje. Nem ele, nem ao Taremi, nem ao Toni Martínez. Houve uma oferta concreta, de um valor considerável, pelo Vitinha que nós não aceitámos e remetemos para a cláusula de rescisão, que é a única maneira”, referiu esta quarta-feira Pinto da Costa, presidente do FC Porto, à margem do anúncio do acordo de patrocínio com a marca Betano.

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“Se é difícil resistir ao assédio inglês, como diz André Villas-Boas? Ninguém melhor do que o André para fazer essa afirmação, ele sabe que foi o dinheiro do futebol inglês que a oito dias do início da pré-época, quando já estava tudo preparado, lhe retirou da cadeira de sonho. Se isso acontece é óbvio que eles têm poder económico, a começar pelos impostos que criam logo uma grande desigualdade. A prova que é difícil resistir está no Darwin Núñez. Mas quanto ao Vitinha repito: se colocarem um euro abaixo da cláusula, não sai”, assegurou o líder dos azuis e brancos, que está prestes a negociar… para Inglaterra.

Se em relação a Vitinha ainda não existem mais novidades, com o Manchester United a manter-se como o principal interessado no internacional A mas sem chegar aos 40 milhões da cláusula, Fábio Vieira, que não tinha sido nenhum dos nomes, vai interromper as férias que estava a passar na Grécia para viajar para Londres, fazer exames médicos e assinar pelo Arsenal, juntando-se aos portugueses Cédric Soares e Nuno Tavares. O FC Porto irá receber 35 milhões de euros fixos pelo passe do esquerdino, tendo ainda mais cinco milhões por objetivos desportivos que serão fáceis de alcançar. Ainda assim, é certo que Fábio Vieira, que renovou recentemente com os dragões, sairá abaixo da cláusula de rescisão de 50 milhões.

Segundo soube o Observador, a ideia da administração portista era colocar uma grande venda até ao final de junho, por forma a entrar ainda no Relatório e Contas do exercício de 2021/22 onde já consta a saída de Luis Díaz para o Liverpool. Ainda assim, tudo aponta para que também Vitinha saia este verão, depois das sondagens e ofertas de clubes da Premier League como o Manchester United ou o mesmo Arsenal. A operação está a ser conduzida pela Gestifute de Jorge Mendes, que fez também a transferência de Fábio Vieira. De acordo com a imprensa inglesa, o esquerdino vai assinar contrato válido até 2027.