A Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido (UKHSA) recomendou, esta terça-feira, que a vacina Imvanex seja oferecida a homens gays e bissexuais que estejam em maior risco de contrair Monkeypox.

Em comunicado, UKHSA explica que a vacina em questão se mostrou eficaz contra o vírus e que um médico pode aconselhá-la a homens que “tenham múltiplos parceiros sexuais, participem em grupos de sexo ou frequentem locais de prostituição”.

A chefe da equipa de imunologia da UKHSA, Mary Ramsay, refere que, ao oferecer a vacina, as autoridades de saúde esperam poder quebrar as cadeias de transmissão do vírus.

A varíola dos macacos não é classificada como uma doença sexualmente transmitida, mas o vírus pode ser passado através do contacto próximo durante as relações sexuais. Qualquer pessoa pode contrair Monkeypox, mas a agência lembra que os dados mostram níveis mais elevados de transmissão dentro, apesar de “não exclusivamente”, da comunidade de homens homossexuais e bissexuais.

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Até segunda-feira foram confirmados 793 casos de Monkeypox no Reino Unido. Em Portugal foram detetados, esta terça-feira, sete novos casos, subindo o total de infetados para 304.

Monkeypox. Portugal regista sete novos casos e número total sobe para 304 infetados

Na semana passada, a Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou que o nome dado à doença provocada pelo Monkeypox, varíola dos macacos, será alterado em breve, após 22 especialistas terem contestado a designação do vírus e proposto a aplicação de uma nova nomenclatura.

Varíola dos macacos: especialistas querem mudar nome da doença para termo menos “discriminatório” e OMS confirma alteração

O diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus, revelou que os parceiros e especialistas internacionais estão a discutir a melhor forma para mudar o nome do vírus, as suas variantes e a doença que causa “o mais rapidamente possível”.