O ministro da Administração Interna destacou, esta quarta-feira, o “esforço desenvolvido” pelos militares da GNR nas missões da Frontex, avançando que a corporação está disponível para continuar a participar “ativamente no aperfeiçoamento” desta guarda europeia de fronteira e costeira.

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Acompanhado pelo comandante-geral da Guarda Nacional Republicana, o ministro José Luís Carneiro visitou esta quinta-feira, em Sant´Antioco, na Sardenha, os 20 militares da GNR que desde março participam na missão da Frontex denominada ‘Themis’ e que tem como principais funções controlar os fluxos de migração e impedir a criminalidade transfronteiriça.

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Quero sublinhar a importância do esforço desenvolvida pelos militares da GNR no reforço das capacidades da Frontex”, disse aos jornalistas José Luís Carneiro, durante a visita ao contingente daquela força de segurança e a bordo da lancha de patrulhamento costeiro “Bojador”.

O ministro destacou a “competência firmada” da GNR “na supervisão e participação de missões na gestão integrada de fronteiras, sustentando que simultaneamente é “hoje reconhecida como uma das forças de segurança que dá um contributo relevante não apenas no combate à criminalidade associada ao tráfico de seres humanos, como a outras formas de criminalidade organizada”, que requerem “uma cooperação policial em termos europeus”.

O governante sublinhou também outra das funções da GNR nesta missão que passa pelo “tratamento humanitário e respeito dos direitos humanos daqueles que procuram na Europa condições mais dignas”.

José Luís Carneiro disse igualmente que as forças e serviços de segurança portugueses “estão sempre disponíveis” para apoiar a agência europeia de fronteira e costeira.

“A GNR, ao longo dos últimos 15 anos, teve 1000 militares empenhados em missões da Frontex e está disponível para continuar a participar ativamente no aperfeiçoamento desta guarda de fronteira em termos europeus”, frisou.

Além do empenho de efetivos portugueses na Frontex, o ministro referiu que o país está, “ao mesmo tempo, empenhado em cumprir os compromissos com a agência europeia para o asilo e as migrações, que trata a dimensão de acompanhar e acolher os imigrantes que procuram a Europa”.

“Portugal tem participado, ao longo nos últimos 15 anos, no fortalecimento e na atualizada do esforço de gestão integrado de fronteira, que tem a ver com a dimensão policial e humanitária”, sustentou.

A missão da GNR na Sardenha termina a 13 de julho.