A taxa de inflação homóloga avançou em junho para 8,6% na zona euro, face aos 8,1% de maio e aos 1,9% de junho de 2021, estimou esta sexta-feira o Eurostat.

Segundo uma estimativa rápida do serviço de estatísticas da União Europeia (UE), a subida da inflação — medida pelo índice harmonizado de preços ao consumidor — continua a ser impulsionada pelo aumento homólogo dos preços do setor da energia (41,9%, face a 39,1% de maio), seguindo-se o da alimentação, álcool e tabaco (8,9%, que compara com 7,5% de maio), bens industriais não energéticos (4,3%, face a 4,2%) e dos serviços (3,4%, abaixo dos 3,5% de maio).

A taxa de inflação na zona euro e na UE tem vindo a acelerar desde junho de 2021, puxada pela subida dos preços da energia, e a atingir valores recorde desde novembro.

No caso português, os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam que a taxa de inflação voltou a acelerar em junho para 8,7%, e para 9% no caso do indicador que permite comparações europeias, o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC).

Inflação volta a escalar em junho para 8,7%, o valor mais alto em quase 30 anos

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