A Relógio d’Água vai publicar Memória da Memória, de Maria Stepánova, uma das mais importantes autoras russas da atualidade. A obra integrou a shortlist do International Booker Prize em 2021. Desafiando géneros, Memória da Memória é um ensaio sobre a lembrança, que parte da morte da tia da narradora.

Casa, da norte-americana Marilynne Robinson, e Os Quatro Livros, do chinês Yan Lianke, vão sair pela mesma editora, que vai também editar este mês Herbarium, de Emily Dickinson, e Sete Rosas Mais Tarde, de Paul Celan. A obra de Dickinson tem tradução de Ana Luísa Amaral.

A Quetzal vai editar Onde, um novo livro de José Luís Peixoto, e Elizabeth Finch, de Julian Barnes.

O Palácio do Desejo, o segundo volume da Trilogia do Cairo, de Naguib Mahfouz, Prémio Nobel da Literatura, vai sair este mês pela E-Primatur, que vai ainda publicar O Mercador de Veneza, de William Shakespeare, na tradução de Daniel Jonas.

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A Marcador vai lançar Escalas do Levante, um romance histórico de Amin Maalouf, vencedor do Prémio Calouste Gulbenkian em 2019. A obra conta a história de Ossyane, um homem de “destino desviado” que percorre as várias cidades mercantis pelas quais os europeus tinham de passar para chegar ao Oriente.

Pela Dom Quixote vai sair O Veneno Perfeito, de Sergei Lebedev, e A Nova Ordem Mundial, de H. G. Wells. A Elsinore vai lançar Mr Loverman, de Bernardine Evaristo, uma das vencedoras do Booker Prize em 2019.

A Guerra e Paz vai editar Bartleby, O Escrivão, de Herman Melville, As Caves do Vaticano, de André Gide, e Sonata de Estío, de Ramon de Valle-Inclán.

A Alfaguara vai fazer chegar às livrarias uma nova edição de A Purga, da escritora finlandesa Sofi Oksanen. Um dos livros mais conhecidos de Oksanen, A Purga passa-se em 1992, quando a Estónia se tornou finalmente independente depois de vários anos de domínio soviético.

Há 20 anos que George Saunders ensina uma disciplina de ficção curta russa a estudantes de mestrado na Syracuse University. As muitas aulas que deu foram resumidas em Nadar num Lago à Chuva, um conjunto de sete ensaios onde o autor norte-americano revela a importância da literatura (russa e não só) nos tempos mais difíceis. O livro saiu em abril nos Estados Unidos da América e chega este mês de julho a Portugal pela Relógio d’Água.

Dinheiro Sujo: Uma História Real Sobre Corrupção, Branqueamento de Capitais e Homicídio na Rússia de Putin, de Bill Browder, vai sair este mês pelas Vogais, que vai lançar ainda Forças de Elite: A História das Forças Especiais: de Esparta à Guerra ao Terror, de Ranulph Fiennes.

A Quetzal vai publicar A Outra Veneza, do importante escritor e crítico literário Predag Matvejevitch.

A Desassossego, a chancela de não-ficção da Saída de Emergência, vai editar A Sombra Infinita de César, um livro de Lawrence Durrell sobre a região da Provença, onde viveu durante 30 anos.

Pela Bertrand vai sair Fome Vermelha, um livro de Anne Applebaum sobre os quase quatro milhões de ucranianos que morreram de fome entre 1932 e 1933, por terem sido deliberadamente privados de comida.

A Dom Quixote vai publicar Contra a Guerra, A Coragem de Construir a Paz, um apelo do Papa Francisco. Pela Lua de Papel vai sair em julho Manifesta, de Roxie Nafousi.

A Angústia da Influência — Uma Teoria da Poesia, uma das obras mais importantes do crítico literário Harold Bloom, vai ser publicada em julho pelas Edições 70.

A mesma editora vai também lançar Sobre o Mal, de Terry Eagleton, e Os Fundadores — O projeto dos responsáveis pelo nascimento do Brasil, de Lucas Berlanza Corrêa, numa edição evocativa do bicentenário da independência do Brasil.