As primeiras notícias começaram a surgir em Espanha, depois passaram também por Portugal, agora estão a começar a proliferar por Inglaterra – e com um impacto maior, que coloca mesmo pela primeira vez em causa a continuidade de Cristiano Ronaldo no Manchester United apesar de ter mais um ano de contrato com os red devils. De acordo com o The Times, o português terá voltado a reforçar a vontade de deixar Old Trafford ainda este verão tendo como principal argumento a falta de meios para lutar por títulos.

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Segundo a publicação, o avançado acredita que terá ainda mais “três ou quatro anos” pela frente apesar dos 37 anos mas não sente que estejam a ser reunidas as condições para colmatar as falhas de uma temporada de 2021/22 sem qualquer troféu e com um sexto lugar na Premier League. Esse será outra das questões colocadas em cima da mesa por Cristiano Ronaldo, que ao longo de quase duas décadas desde que saiu do Sporting para rumar a Inglaterra nunca falhou a participação na Champions nem participou na Liga Europa, prova internacional que será disputada pela formação agora comandada por Erik ten Hag.

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Em paralelo com essa vertente desportiva, e ainda como revela o The Times, algumas pessoas próximas de Ronaldo garantem que a relação e o sentimento do português pelo clube e pelos adeptos mantém-se “forte como sempre” mas acrescentam ainda razões pessoais para essa vontade de saída de Manchester também ligadas ao período muito difícil que a família viveu depois da morte de um dos gémeos.

Mas para onde poderia seguir Ronaldo? O The Times aponta para três possíveis destinos, sendo que a Roma de José Mourinho, como chegou a ser ventilado na semana passada, não é nenhum deles. Logo à cabeça, um outro clube da Premier League, o Chelsea. Além de estar na Liga dos Campeões e de partir para esta nova temporada com outra estabilidade após a saída de Roman Abramovich do comando, o jornal recorda a reunião que existiu entre o agente Jorge Mendes e o novo proprietários dos blues, Todd Boehly. A outra possibilidade poderia ser o Bayern, mediante a mais do que provável saída de Lewandoski. Por fim, existe ainda alusão a um regresso à Serie A via Nápoles, que está também na fase de grupos da Champions.

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Ainda na semana passada, uma fonte do clube tinha revelado ao Daily Express que a margem de saída do português era nula. “O Cristiano não está à venda. Queremos e esperamos tê-lo na próxima época”, destacou. Também a ESPN avança com essa garantia de que, apesar do pedido feito pelo avançado, não existe margem para qualquer mudança para a próxima temporada. Para já, o jogador voltou das férias em Maiorca com a família, tendo passado pela Cidade do Futebol para treinar onde se cruzou com a Seleção feminina que começa na próxima semana a fase final do Europeu, ao passo que o Manchester United vai regressar aos trabalhos sem Pogba, Juan Mata, Lingaard, Matic, Cavani e Dean Henderson (todos de saíd após acabarem contrato) e sem qualquer reforço ainda garantido nesta nova era com Erik ten Hag.