O ministro de Defesa britânico, Ben Wallace, considerado um dos favoritos para suceder a Boris Johnson como primeiro-ministro, excluiu-se este sábado da corrida à liderança do Partido Conservador. “Após cuidadosa consideração e discussão com colegas e familiares, tomei a decisão de não entrar na disputa pela liderança do Partido Conservador. Estou muito grato a todos os meus colegas parlamentares e membros em geral que prometeram apoio”, escreveu na rede social Twitter.
After careful consideration and discussing with colleagues and family, I have taken the decision not to enter the contest for leadership of the Conservative Party. I am very grateful to all my parliamentary colleagues and wider members who have pledged support. 1/2
— Rt. Hon Ben Wallace MP (@BWallaceMP) July 9, 2022
Wallace confessou que “não foi uma escolha fácil”, mas sublinhou estar concentrado no trabalho atual de “manter este grande país seguro”.
“Desejo boa sorte a todos os candidatos e espero que voltemos rapidamente a concentrar-nos nas questões para as quais todos fomos eleitos”, concluiu, sem indicar qual vai apoiar.
A sucessão de Boris Johnson, que se demitiu na quinta-feira mas mantém-se em funções interinamente, vai ser decidida numa eleição interna cujo calendário vai ser anunciado na próxima semana, prevendo-se que o processo se prolongue até setembro.
A eleição é feita em duas fases, começando por uma série de votações circunscrita ao grupo parlamentar para reduzir os candidatos a dois finalistas, cujo vencedor é depois escolhido numa segunda fase pelo universo dos quase 200.000 militantes do Partido.
Embora as inscrições ainda não tenham sido abertas, o ex-ministro das Finanças Rishi Sunak, o deputado Tom Tugendhat e a procuradora-geral Suella Braverman já confirmaram a intenção de avançar.