Em Espanha, as forças de segurança estão a combater 33 fogos, 18 dos quais ativos. A maior parte localiza-se no norte da Península Ibérica, embora os mais graves estejam no centro e perto de Portugal.

Uma onda de calor “sem precedentes” está a agravar a situação dos incêndios no país vizinho. Segundo os mais recentes dados da “Protección Civil” no Twitter, existem 33 incêndios: 18 ativos, 12 controlados e 3 em resolução. Durante a manhã desta sexta-feira, foram detetados novos focos em Mijas (Málaga) e em Navafría (Segóvia). A Proteção Civil espanhola tem no terreno 70% dos seus recursos.

Os dois principais incêndios localizam-se no centro do país, perto da fronteira com Portugal. O foco de Las Hurdes é o maior — arderam cerca de 3.000 hectares — e afeta duas comunidades: Cáceres (Estremadura) e Salamanca (Castela e Leão). O que assola a reserva da Biosfera de Monfragüe já queimou mais de mil hectares, está ativo desde quinta-feira e a evolução é “desfavorável devido ao vento e às temperaturas altas”, segundo o município da Estremadura.

No total, cerca de 800 pessoas tiveram de deixar as suas casas, 130 na região de Cáceres. Em Salamanca, 400 moradores tiveram de ser retirados das suas casas devido ao incêndio que começou esta manhã.

Apesar da menor gravidade, existem mais quatro incêndios a preocupar as autoridades espanholas, que tiveram de deslocar tropas militares para as regiões. São eles: Casas de Lázaro (Albacete), Vilariño de Conso (Ourense), Navafria (Segóvia) e Folgoso (Lugo).

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