O Alto Representante da União Europeia para a Política Externa pediu este sábado à Rússia que “aceite a sua responsabilidade e coopere” no caso do derrube do avião MH17, que provocou a morte de 298 pessoas, há oito anos.
Josep Borrell afirmou que a guerra que a Rússia desencadeou “é uma memória dolorosa” do que ocorreu a 17 de julho de 2014, quando o avião da Malaysia Airlines que seguia de Amesterdão para Kuala Lumpur se despenhou após ter sido atingido por um míssil, quando sobrevoava o leste da Ucrânia, durante o conflito que culminou com a anexação da Crimeia.
Familiares de vítimas da queda do avião da Malaysia Airlines levam Rússia ao Tribunal Europeu
Na véspera do aniversário, o chefe da diplomacia europeia reiterou o “pleno apoio” da União Europeia aos esforços que estão a ser feitos para “apurar a verdade e conseguir justiça” para as vítimas e suas famílias, permitindo que os responsáveis prestem contas.
Atualmente um tribunal dos Países Baixos está a julgar quatro suspeitos, três russos e um ucraniano, todos à revelia, pela sua alegada responsabilidade no derrube do avião, esperando-se uma sentença para finais deste ano.
O Ministério Público holandês considera-os culpados e pediu prisão perpétua para os quatro.