Na semana passada, o nome de Marc Cucurella saltou para as principais notícias associadas ao mercado de transferências. Lateral esquerdo, 24 anos, formado no Barcelona e com experiência na Premier League: o espanhol do Brighton parecia ser a peça perfeita para encaixar no puzzle de Pep Guardiola no Manchester City e substituir Zinchenko, que saiu para o Arsenal. Em Londres, porém, alguém se antecipou — e Cucurella foi anunciado esta sexta-feira como reforço do Chelsea.

A transferência tinha sido dada como praticamente certa no início da semana pela comunicação social inglesa mas, nos últimos dias, o Brighton acabou por garantir que ainda não existia qualquer acordo formal com “nenhum clube”. As dificuldades foram ultrapassadas e, durante a manhã desta sexta-feira e já depois de Thomas Tuchel ter confirmado que Cucurella ia mesmo mudar-se para Stamford Bridge em conferência de imprensa, o Chelsea anunciou o reforço, revelando também que o espanhol assinou por seis temporadas.

“Ainda não está concluído mas não quero dizer-vos que não sei de nada sobre as negociações. Os papéis estão em processo, espero que tudo possa ficar concluído antes do meio-dia e que o Marc seja nosso jogador. É um jogador fantástico, é jovem, tem fome de vencer e é muito inteligente. Pode jogar em várias posições dentro do nosso sistema e é por isso que esperamos que a transferência esteja concluída em breve”, tinha dito o treinador alemão durante a manhã na antevisão da estreia do Chelsea na Premier League, este sábado e contra o Everton.

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Os valores da transferência ainda não foram revelados mas, de acordo com a imprensa inglesa, os blues terão desembolsado cerca de 60 milhões de euros — tornando o lateral de 24 anos na maior venda da história do Brighton. Marc Cucurella muda-se para o Chelsea depois de apenas uma temporada no Brighton, onde chegou após passagens pelo Eibar e pelo Getafe na sequência da saída do Barcelona, onde realizou grande parte da formação. Em Londres, vai lutar pelo lugar com Ben Chilwell, sendo praticamente certa a saída do também espanhol Marcos Alonso, e é o quinto reforço de Thomas Tuchel juntando-se a Raheem Sterling, Kalidou Koulibaly, Carney Chukwuemeka e Gabriel Slonina.