Os alunos portugueses vão regressar às aulas livres de restrições relacionadas com a pandemia. A cerca de um mês do início do novo ano letivo, o ministério da Educação adiantou ao Público que “não existem medidas específicas para as escolas”. Nesta fase epidemiológica, em que as infeções têm vindo a diminuir nas últimas semanas, “compete a cada um o cumprimento de medidas não farmacológicas de prevenção de infeção”, acrescentou.

Com esta informação, os estudantes deixam de ser obrigados a utilizar máscara dentro do recinto escolar, deixam também de ter horários desfasados — criados para evitar o cruzamento dos alunos — e, a nível escola, acabam os corredores exclusivos a entradas e saídas. Ainda assim, “importa realçar que o ministério da Educação e a DGS estão em permanente articulação, no sentido de aplicar quaisquer outras medidas que venham a ser determinadas, fruto da evolução da pandemia”, alertou a tutela.

Esta informação ainda não chegou, no entanto, às escolas, confirmou Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (Andaep), ao Público. A única comunicação oficial recebida pelos estabelecimentos escolares tem data de julho e dá conta da disponibilização de verbas para a compra de equipamentos de proteção individual, como máscaras e luvas.

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