A vacina destinada a combater a variante Ómicron da Covid-19, foi desenvolvida pela Moderna e aprovada no Reino Unido, depois dos testes terem mostrado resultados promissores, atendendo aos padrões de segurança, qualidade e eficácia do regulador. É conhecida como uma vacina de reforço de “próxima geração” e pode, eventualmente, ser administrada apenas uma vez por ano.

Esta dose de reforço é conhecida como “mRNA-1273.214”, ou “Spikevax bivalente Original/Ómicron”, pois é administrada com 25 microgramas da vacina Ómicron e 25 microgramas da vacina original do coronavírus, provocando “uma forte resposta imunitária” contra ambas, incluindo as linhagens Ómicron BA.4 e BA.5, com “baixos efeitos colaterais” semelhantes aos observados com os soros originais, informou a Agência Reguladora de Medicamentos e Dispositivos Médicos (MHRA) em comunicado.

“O que esta vacina bivalente nos dá é uma ferramenta mais afinada para nos ajudar proteger contra esta doença à medida que o vírus continua a evoluir”, disse a diretora da MHRA, June Raine, num comunicado à imprensa.

O diretor-geral da Moderna, Stéphane Bancel, sublinhou, citado pela Sky News, “o importante papel” que esta “nova geração” de vacina pode desempenhar na proteção contra a Covid-19.

O Reino Unido, através da Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos para a Saúde (MHRA), é o primeiro país a dar “luz verde” a esta vacina, destinando a mesma a pessoas com 18 ou mais anos. A Austrália, o Canadá e a União Europeia (UE) também submeteram para aprovação o uso desta vacina da Moderna, esperando-se que a UE a aprove até setembro.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR