A Aston Martin tem um presente sumarento, cheio de desportivos potentes e deslumbrantes, mas possui igualmente um passado recheado de história e sucessos, com o construtor britânico a fazer recordar, sempre que possível, as vitórias de outros tempos. Daí que o novo DBR22, ainda um protótipo mas que certamente irá ver a luz do dia muito em breve, retome as linhas do DB3S de 1952 e do DBR1, que venceu as 24 Horas de Le Mans em 1959.
Com uma carroçaria estilo Speedster, aberta e com uma frente muito generosa, o DBR22 tem tanto de moderno quanto de histórico, receita que parece agradar aos tradicionais clientes da marca. Lá à frente está o 5.2 V12 do fabricante inglês, que na versão twin-turbo consegue fornecer 715 cv e 753 Nm de binário. O imponente V12 biturbo está acoplado a uma caixa automática de oito velocidades, equipada com torque shaping, que desempenha o papel de autoblocante.
O novo modelo será capaz de ir de 0-96 km/h em apenas 3,4 segundos, para depois continuar a acelerar alegremente até aos 319 km/h. Sempre de cabelos ao vento, como vão ter ocasião de constatar os visitantes do próximo Pebble Beach Concours d’Elegance, que abre as portas na Califórnia a 19 de Agosto.
Para a Aston Martin, o DBR22 visa demonstrar aos fãs da marca a sua capacidade em conceber um veículo novo e com tecnologias de ponta, com o respeito pelas linhas elegantes e com história. Este novo Speedster permite ainda ao construtor britânico demonstrar aos entusiastas da personalização que não há nada que o seu departamento de execuções especiais não seja capaz de realizar, se o objectivo for satisfazer os caprichos de clientes que desejem diferenciar o seu Aston Martin de todos os outros.
Consciente que a personalização está cada vez mais exigente, a Aston Martin recorreu a novas tecnologias para ganhar tempo e dinheiro. No caso do DBR22, a solução para ultrapassar algumas necessidades foi recorrer às impressoras 3D, alternativa ideal para executar a produção de pequenas séries ou até de one-off, a fabricação de apenas uma unidade.