O Presidente colombiano, Gustavo Petro, anunciou esta segunda-feira que o Governo vai trabalhar para melhorar as condições de segurança em todo o país, defendendo que “a Colômbia não pode ser o país dos massacres”.

“Pedi ao ministro da Defesa para garantir a proteção da vida dos colombianos em todo o território”, escreveu Petro na rede social Twitter, esperando virar a página de “uma história de sangue” que abala o país quase diariamente.

O Instituto de Estudos para o Desenvolvimento e a Paz (Indepaz) da Colômbia registou mais de 70 massacres desde o início deste ano e considerou especialmente “trágico” o passado fim de semana, em que ocorreram vários massacres em diversos pontos do país.

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No departamento de Cauca, no oeste da Colômbia, três jovens menores de 20 anos da mesma família indígena foram mortos a tiro.

Primeiro, homens armados assassinaram uma das vítimas à saída de uma festa em Caldono e, em seguida, foram à residência da família e mataram um irmão e um primo, noticiou a estação de televisão colombiana RCN.

O Presidente condenou ainda “com veemência” o assassínio de dois jornalistas, Dilia Contreras e Leiner Montero no departamento de Magdalena, no norte do país, e instou o ministério público a iniciar “com urgência” uma investigação para apurar responsabilidades.

“A imprensa deve ter garantias para fazer o seu trabalho”, sustentou.