A lista de convidados para as cerimónias fúnebres da Rainha Isabel II, esta segunda-feira, conta com cerca de 500 nomes de representantes de países de todo o mundo. Mas o convite formal também admitia a possibilidade de cada um desses dignitários fazer-se acompanhar por outra pessoa.

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Hugh O’Leary, Jenni Haukio e Jenni Haukio serão, à partida, nomes menos familiares. Mas, olhando para a extensa lista de convidados, a revista Tatler chegou a um conjunto de personalidades que se prevê que possam acompanhar os monarcas, Presidentes da República e líderes políticos que estarão em Londres no início da próxima semana.

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Têm, na esmagadora maioria dos casos, perfis menos públicos (pelo menos, no plano internacional) que os companheiros. É o caso de Elke Büdenbender. A mulher do Presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, é juíza e está colocada no Tribunal Administrativo de Berlim desde o ano 2000 (atualmente, cumpre uma licença de longa duração).

Heiko von der Leyen é outra das presenças esperadas em Londres para as cerimónias fúnebres de Isabel II — o funeral está marcado para segunda-feira mas, já a partir de domingo, os convidados deverão começar a chegar à capital inglesa uma vez que há eventos organizados pela Casa Real britânica em que deverão marcar presença. Heiko é um daqueles casos em que o apelido poderá denunciar a razão da sua presença. É marido de Ursula von der Leyen, a presidente da Comissão Europeia (e ex-ministra da Defesa alemã), eleita em novembro de 2019. O marido é médico (tem linhagem aristocrática, de resto) e é diretor da empresa de biotecnologia norte-americana Orgenesis.

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Ainda no plano político, Amélie Derbaudrenghien Michel deverá acompanhar o marido, Charles Michel, presidente do Conselho Europeu. É assessora do ministro belga dos Negócios Estrangeiros, Assuntos Europeus e Comércio Exterior. E Clarke Gayford deverá atravessar meio mundo para viajar da Nova Zelândia até Inglaterra, na companhia da mulher, Jacinda Ardern, primeira-ministra do país. Na Nova Zelândia, Gayford é apresentar de programas de televisão e rádio. Outro nome menos familiar e que tem pela frente uma longa viagem até Londres: Jodie Haydon, mulher do recém-eleito primeiro-ministro Anthony Albanese. Haydon trabalha no setor financeiro.

Do mundo das letras chega Jenni Haukio. Autor de algumas coleções de poesia, Haukio deverá acompanhar o marido, Sauli Niinisto, Presidente da Finlância.

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Depois, há nomes mais recorrentes no espaço público internacional. Michele Bolsonaro, por exemplo, poderá estar em Londres na companhia do marido e Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro. Prevê-se que Jill Biden viaje dos Estados Unidos para Inglaterra juntamente com o Presidente Joe Biden. Brigitte Macron desloca-se ao país vizinho com o Presidente francês Emmanuel Macron. E Sophie Grégoire Trudeau (ex-apresentadora de televisão) e Justin Trudeau vão representar o Canadá.

No plano nacional, e escapando à regra, Marcelo Rebelo de Sousa far-se-á acompanhar pelo ministro dos Negócios Estrangeiros João Gomes Cravinho.

E haverá ainda, claro, muitos nomes da monarquia europeia presentes nas cerimónias fúnebres de Isabel II — ainda que neste caso a classificação de “plus one” (ou acompanhante) não se aplique da mesma forma. A princesa Charlene viaja com o príncipe Albert do Mónaco. O Rei Willem Alexander e a Rainha Maxima deslocam-se a partir dos países baixos. O Rei Harald V e a Rainha Sonja partem da Noruega. E o Rei Felipe e a Rainha Letizia serão os representantes da Casa Real espanhola em Londres.