O diretor nacional adjunto da Polícia Judiciária, Carlos Farinha, foi escolhido para liderar a Rede Europeia de Identificação Humana em Desastres de Massas (EUDVI Network) durante os próximos dois anos. Esta estrutura informal, que reúne peritos policiais de identificação humano de 16 países, foi reconhecida pelo Conselho da União Europeia em 2017.

Carlos Farinha, que foi também diretor do Laboratório de Polícia Científica da Polícia Judiciária, foi escolhido para presidente durante uma reunião plenária que decorreu a 13 de setembro, em Lisboa.

A EUDVI Network foi criada pela Polícia Federal belga a fim de agilizar os contactos entre peritos policiais europeus, em matéria de identificação humana, assim como definir e partilhar boas práticas DVI (Disaster Victim Identification). Este grupo, antes liderado pelo belga Christian Decobecq, promove também a formação e o treino e apoia a criação de equipas policiais DVI em todos os países comunitários. Tem também colaborado com a Europol, a Interpol, a Proteção Civil Europeia e com o Tribunal Penal Internacional.

Segundo a informação disponibilizada no site da Polícia Judiciária, esta “cooperação informal” é também um reconhecimento no plano institucional, “que permite a Portugal (através da Polícia Judiciária) participar ativamente, na definição da resposta europeia e internacional, ao desafio ético, legal e técnico cientifico, de procurar a identificação humana de vítimas em cenários de exceção, reafirmando os direitos humanos e os direitos fundamentais”.

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