Em resposta a Jerónimo de Sousa, do PCP, o primeiro-ministro garantiu que a taxa sobre os lucros excessivos não vai ser só para a energia.

“A proposta de lei para tributação dos lucros não esperados” abrangerá “o conjunto das empresas que não são só do setor energético, mas são também do setor da distribuição que devem pagar aqueles lucros que estão a ter injustificadamente por via desta crise da inflação”, declarou no primeiro dia de debate António Costa. É assim estendido aos supermercados e hipermercados a taxação por alegados lucros excessivos.

A proposta será apresentada depois da votação do orçamento do Estado. Tem de estar fora do Orçamento porque é para aplicar sobre os lucros de 2022.

E a terminar o anúncio disse: “Sim iremos apresentar na Assembleia da República e esperamos contar com o voto do PCP”.

O Governo já tinha avançado que a taxa iria ser aplicada ao setor da energia, até pela aprovação da medida a nível europeu, o que obrigava a sua aplicação nacional e que na energia até apanhava poucas empresas. Mas agora António Costa garante que vai mais longe.

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