A Direção-Geral do Orçamento divulga esta quinta-feira a síntese da execução orçamental até setembro, após em agosto ter registado um excedente de 2.303 milhões de euros, em contabilidade pública, uma melhoria homóloga de 9.211 milhões de euros.

A melhoria do saldo orçamental face ao período de janeiro a agosto de 2021 reflete, segundo indicou então o Ministério das Finanças, “o dinamismo da atividade económica e do mercado de trabalho” e um menor impacto das medidas associadas à prevenção e combate da pandemia de Covid-19.

Em comunicado, o Ministério liderado por Fernando Medina precisava que até agosto a receita cresceu 16,6% face ao mesmo período de 2021 e 14% acima do observado em 2019.

Para este desempenho contribuíram a receita fiscal e contributiva, com um crescimento homólogo de 17,7%, impulsionada pelo IVA e também pelo efeito do mercado de trabalho (com reflexo positivo nas contribuições para a Segurança Social e no IRS).

Já a despesa primária (que não contabiliza os encargos com a dívida pública) expurgada dos efeitos associados às medidas da Covid-19 cresceu 3,3% em termos homólogos.

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