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Eram mais de 500, terão morrido quase todos: batalhão russo terá sido dizimado há dias, garante alegado sobrevivente

Este artigo tem mais de 2 anos

Dos 570 elementos do batalhão, só 29 terão conseguido sobreviver. A garantia é deixado por um dos alegados sobreviventes, a um meio de comunicação russo desalinhado do Kremlin. "Os oficiais fugiram".

epa10009665 A picture taken during a visit to Mariupol organized by the Russian military shows a Russian serviceman in a vehicle with letter 'z' guards on the road in front of the monument of steel worker with Russian National flag at the entrance to the city of Mariupol, Donetsk region, Ukraine, 12 June 2022. On 24 February Russian troops entered Ukrainian territory starting a conflict that has provoked destruction and a humanitarian crisis. According to the UNHCR, more than six million refugees have fled Ukraine, and a further 7.7 million people have been displaced internally within Ukraine since.  EPA/SERGEI ILNITSKY
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"Quando começou o ataque, os oficiais fugiram de imediato", relatou o alegado sobrevivente

SERGEI ILNITSKY/EPA

"Quando começou o ataque, os oficiais fugiram de imediato", relatou o alegado sobrevivente

SERGEI ILNITSKY/EPA

Um batalhão inteiro de russos recrutados e forçados a combater na Ucrânia (isto é, que não se voluntariaram) terá sido dizimado na última semana na cidade de Makiivka, localizada na região de Lugansk, no leste da Ucrânia.

O relato foi feito por um alegado sobrevivente deste batalhão, Aleksey Agafonov, ao meio de comunicação russo Verstka, não estatal e desalinhado face ao Kremlin, noticiam o jornal britânico The Daily Telegraph e a publicação ucraniana Ukrainska Pravda.

De acordo com o relato deste alegado sobrevivente, dos 570 elementos deste batalhão, 29 conseguiram sobreviver e 12 ficaram feridos — “todos os restantes” (mais de 500) “estão mortos”.

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Segundo o Ukrainska Pravda, o comandante deste batalhão terá prometido aos seus integrantes que seriam levados para Svatove, para se juntarem à “força de defesa territorial” local, ficando a 15 quilómetros de distância da linha da frente dos combates. Porém, há menos de uma semana, a 2 de novembro, os planos alteraram-se e a unidade foi deslocada para uma zona próxima de frente de combates. Este foi o relato de Aleksey Agafonov:

Fomos atirados para a floresta e foi-nos ordenado que nos entrincheirássemos. Só tínhamos três pás para o batalhão e não existia qualquer tipo de apoio. Ficámos em trincheiras o melhor que conseguimos e durante a manhã o ataque [das forças ucranianas] começou. (…) Quando se iniciou, os oficiais fugiram de imediato. Entre ataques, tentámos colocar-nos em trincheiras mas os helicópteros viram-nos imediatamente e simplesmente dispararam sobre nós”.

Já segundo o The Telegraph, este sobrevivente russo terá garantido ao Ukrainska Pravda que não existiam, por exemplo, quaisquer provisões. E uma das mulheres de um membro deste batalhão é também citada, referindo que os combatentes “não dormiam, não comiam e durante três dias asseguraram a linha de defesa e não fugiram para lado nenhum, ao contrário dos comandantes”.

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