O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, foi ameaçado através de uma carta que lhe foi enviada, recentemente, para o Palácio de Belém. A notícia é avançada na edição desta quinta-feira do Correio da Manhã, onde se explica que a missiva incluía uma bala, um telemóvel e um pedido de um milhão de euros. Caso este não fosse pago, relata o jornal, a ameaça era de que uma bala idêntica seria disparada contra o Chefe de Estado.

Em declarações à CMTV, na madrugada desta sexta-feira, Marcelo confessou não ter dado grande importância ao caso, que o apanhou fora do Palácio de Belém – e, na sua ausência, os serviços de segurança decidiram enviar a missiva à Polícia Judiciária, que, segundo o Correio da Manhã, está a investigar o incidente. “Não reforcei a segurança, continuo a fazer a minha vida normal. Não há razão para qualquer tipo de alarme ou preocupação e os compromissos não sofrem alterações”, garantiu o Presidente da República, assumindo que a carta lhe foi enviada há algumas semanas.

Marcelo confessou ainda que esta não foi a primeira vez que recebeu cartas com ameaças, mas que tende “a não divulgar” que as recebe ou a dar “particular importância”. “Quem anda nesta vida – e eu já ando há 30 anos – tem disto às dezenas. Tive mais ameaças quando era comentador na televisão ou líder de um partido do que agora em Belém. Acontece!”, atirou. “No meio de milhares de cartas, há umas originais”, disse ainda, destacando aquilo que mais lhe despertou a atenção neste caso: “Aqui a curiosidade é o montante – que não há perigo de ter um valor desses ou parecido”.

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